Phil Hansen criou uma série de obras que usa um material inusitado como "tela", e sem a necessidade de tinta. O artista utiliza alfinetes para "tatuar" cascas de banana e reproduzir obras de arte famosas, como "A criação de Adão", pintura de Michelangelo que enfeita o teto da Capela Sistina.
A técnica semelhante ao pontilhismo se aproveita do efeito natural do exterior da fruta, que com o tempo escurece em pontos amassados ou perfurados. O site FlavorWire destacou o trabalho de Hansen, que também faz sucesso com vídeos no YouTube.
Hansen está prestes a lançar um livro ensinando a técnica.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (16,15-20)
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
O silêncio e palavra
Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
Certa vez o Silêncio andava muito triste, à beira da angústia. E a Palavra estava estressada, quase explodindo. O Silêncio resolveu se isolar. Não queria contato com ninguém. A Palavra, por sua vez, só sabia falar dos próprios problemas, não parava de tagarelar. Quando não tagarelava, ligava o som no volume máximo. Nem se importava com os vizinhos. Cada qual no seu mundo. Ninguém olhava para o outro, ninguém trocava um cumprimento sequer. A comunicação era zero, o mundo feio, sem cor, sem sabor!
Um dia o Silêncio sentiu-se perturbado. Tão perturbado, que não coube no quarto. Ele era tão grande, que as paredes do quarto ameaçavam ruir. Tratava-se de Silêncio profundamente egoísta, tanto assim que era vazio, bem oco mesmo. Então decidiu sair porta afora. Já não suportava ser só.
No mesmo dia a Palavra resolveu se calar e decidiu procurar o que lhe faltava: o silêncio. Ela deu-se conta de que algo em si e ao seu redor não estava bem. Sentia-se um vácuo. Nada do que dizia produzia efeito. Diante da multidão, repetia frases feitas, proferia pensamentos de autoajuda, apregoava o nome de Deus. Até emocionava. Mas era tudo sem alma. E a multidão continuava massa sem rumo. As pessoas, as coisas, os acontecimentos, os fatos, tudo fluía. Mas imperava a superficialidade, a falta de horizonte seguro. Faltava um nó que atasse as realidades, que desse sentido à totalidade da existência. O nó seria o encontro espontâneo entre o silêncio e a palavra.
Num dia comum, mas daqueles em que o sol nasce mais intenso e o céu, de tão azul, fica mais próximo da gente, aconteceu o milagre: o encontro de duas solidões. O silêncio e a palavra pararam frente a frente. Seus olhos brilhavam como brilham os olhos dos apaixonados. Desse encontro nasceu a comunicação, e dela todos os sentimentos bons que geram atitudes humanas e transformadoras: a amizade, o amor, a solidariedade, o perdão, a ternura, a compaixão, o respeito, a paz, a gentileza...
Nunca antes na história a humanidade houve tanta facilidade para se comunicar. Mas também, talvez, nunca antes se fez tanto barulho. O desafio é fazer a união entre o Silêncio e a Palavra. Não há dualidade, mas complementaridade. Assim haverá mais chance de uma comunicação fecunda, necessária e duradoura.
Fonte: Portal Paulus Imagem: Wesléyan Anglican Vídeo: Brasil Migrante - YouTube
A Batelco Group, uma empresa de soluções em comunicação fundada no Barém, Golfo Pérsico, solicitou em 2009 à produtora canadense Spy Films
que criasse um comercial que fosse uma jornada épica. O resultado foi um extraordinário comercial que
nos mergulha em uma viagem de recursos tecnológicos e um passeio emocionante a
um futuro que talvez esteja próximo, muito próximo. Vale a pena conferir o
vídeo publicitário e o making of.
O Comercial
O Making Of
Fonte: HDSLR, Batelco Group
Imagem: PITACO - Blog da Agência Pitanga
Vídeo: YouTube Spy Filmes e Batelco - 4Shared by RobertoArCor
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (1,21-28)
Na cidade de Cafarnaum, num dia
de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam
admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não
como os mestres da Lei. Estava então na sinagoga um homem possuído por um
espírito mau. Ele gritou: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos
destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te
e sai dele!” Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande
grito e saiu. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O
que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos
espíritos maus, e eles obedecem!” E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a
parte, em toda a região da Galileia.
Um ensinamento diferente
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
A primeira ação pública de Jesus
no Evangelho de Marcos acontece na sinagoga de Cafarnaum, com a expulsão de um
espírito impuro.
Por duas vezes o texto mostra as
pessoas admiradas com o ensinamento de Jesus: um ensinamento com autoridade, ou
seja, feito por quem sabia muito bem do que estava falando, definitivamente
diferente do ensinamento dos escribas, os entendidos na lei de Deus.
Agindo com o Espírito divino,
Jesus ensina tocando as pessoas nas situações concretas da vida. O ensinamento
dos escribas apresentava regras e teorias sobre um Deus que separava as pessoas
em puras e impuras, em agraciadas e malditas, em boas e más. Em vez disso,
Jesus ensina agindo. Ele não faz teologia, não explica teorias sobre Deus.
Agindo em favor das pessoas é que Jesus ensina quem é Deus.
No episódio de hoje, a ironia do
evangelho é mostrar que o espírito imundo que Jesus expulsa daquele homem
representa a própria lógica e esquema mantidos pelos escribas. Uma lógica que
exclui as pessoas, que não permite que elas sejam livres, que se encontrem com
um Deus infinito de amor e perdão. A estrutura mantida pelos escribas deseja
ter o controle da ação de Jesus, chamando-o pelo nome. Não é de estranhar,
portanto, que esse espírito impuro esteja dentro da própria sinagoga em dia de
sábado, em espaço sagrado num tempo sagrado.
Mas é Jesus quem tem a autoridade
de Deus. E o temem todos os poderes do mal, também os poderes disfarçados de
ensinamento religioso. E, nesse sentido, basta pensar no fanatismo hoje
alimentado em tanta gente de fé, explorada em suas misérias e mantida refém de
seus medos.
O ensinamento diferente de Jesus
nos garante que ele tem poder de agir sobre todas as forças do mal. Seguir hoje
este mestre de Cafarnaum, “o santo de Deus”, é deixar-se tocar por sua ação.
Pois é sua ação que continua a nos ensinar como é fundamental expulsar de nós e
de nossas comunidades todo espírito de divisão e exclusão.
Fonte: Portal Paulus
Imagem: Truth Book - Discover Jesus and the Urantia Book