Fonte: http://www.paulus.com.br
Vídeo: Brasil Migrante - Youtube
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Cantores, rappers e atores famosos deixaram seus egos de lado para gravarem uma nova versão de "We Are the World", em benefício das vítimas do terremoto no Haiti, 25 anos depois dessa canção servir para alertar o mundo sobre a fome na África.
Nenhum dos participantes originais da gravação foi chamado para a nova versão, mas o estúdio em Hollywood foi o mesmo, assim como a direção artística do maestro Quincy Jones e de Lionel Richie, um dos autores da música.
Ao todo, mais de 70 astros emprestaram suas vozes a gravação, e todos pareciam mutuamente encantados.
Fonte: Reuters
O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.
Origem da palavra
A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo.
Tipos de frevo
Na década de 30, surge a divisão do frevo em três tipos:
• Frevo de rua
• Frevo canção
• Frevo de bloco
O Carnaval Pernambucano
Os festejos carnavalescos foram trazidos pelos portugueses com o nome de entrudo. Era uma brincadeira violenta, onde os foliões lançavam farinha, tinturas e até água suja. Foi proibida oficialmente e aos poucos as batalhas passaram a usar confete e serpentina.
No século XIX, surgem o frevo e o passo, dando ao carnaval de Pernambuco uma identidade única no Brasil. A partir de então, operários urbanos organizaram as primeiras agremiações nos bairros populares.
No início, muitas corporações mantiveram identidade profissional: os caiadores desfilavam juntos, assim como os lenhadores. Mas, com o tempo, foram sendo criados clubes mais abertos, com nomes engraçados: Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente, Toureiros de Santo Antonio.
Ao lado dos maracatus, dos ursos, dos caboclinhos, das escolas de samba, estes clubes, troças e blocos, unindo as influências européias, africanas e indígenas, transformaram o carnaval de Pernambuco no maior caldeirão cultural do Brasil.
Fontes: http://pt.wikipedia.org e http://www.pousadapeter.com.br
O nome "trio elétrico" surgiu em 1951, quando, pela primeira vez, apresentou-se no Carnaval um conjunto de três instrumentistas. A "dupla elétrica" convidou o amigo e músico - arquiteto Temístocles Aragão para integrar o trio e tocar nas ruas de Salvador numa picape Chrysler em cujas laterais se liam em duas placas: "O trio elétrico". Osmar tocava a famosa "guitarra baiana", de som agudo; Dodô era responsável pelo "violão-pau-elétrico", de som grave, e Aragão, pelo "triolim", como era conhecido o violão tenor, de som médio. Estava formado o trio musical.
Ao longo das décadas sucessivas em que o trio saía nas ruas das cidades baianas, foi evoluindo cada vez mais.
Também invenção baiana, as micaretas trataram de ampliar a utilização deste equipamento, havendo hoje na Bahia uma verdadeira indústria para a confecção, manutenção, comércio e aluguel dos trios.
É, ainda, importante veículo para lançamento de novos artistas.
No ano de 1983, um trio elétrico construído na Itália foi inaugurado na Pizza Navona diante de 80 mil pessoas embaladas ao som da banda de Armandinho, Dodô e Osmar trieletrizado o "Império Romano", sendo esta a primeira vez que um trio elétrico tocou fora do Brasil.
No ano de 1985, convidados pelos estudantes da Universidade de Toulouse, na França, a banda Armandinho, Dodô e Osmar mais uma vez foi à Europa para fazer a festa do carnaval para mais de 100 mil pessoas na cidade de Toulouse.
Ele é comum sua presença em Nova York, em Portugal e Espanha, como marco da cultura brasileira, festeira e musical.
Trio elétrico nos dias atuais
No início do século XXI os trios elétricos são grandes caminhões, onde no lugar que ficaria o contêiner, se encontra uma grande e potente caixa de som, um bar (normalmente para os integrantes de blocos, que são separados por cordas dos demais) e um palanque na parte superior onde fica o cantor ou banda assim como alguns integrantes do bloco.
O trio elétrico é um grande atrativo e o objeto principal do carnaval de Salvador, tendo sua fama no mundo todo.
Na década de 70, Caetano Veloso profetizava, do alto do carro alegórico:
Fonte: http://pt.wikipedia.org