domingo, 28 de fevereiro de 2010

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (9,28-36)


Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (9,28-36)

Naquele tempo, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E, quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz!” Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

Comentário

Oração que transfigura

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

O Evangelho de Lucas – em várias passagens – apresenta Jesus rezando, para mostrar que a missão do Filho é uma resposta à vontade do Pai alimentada com a oração.

Enquanto os discípulos dormem pesado, Jesus reza e se mostra transfigurado. Mas eles acordam a tempo de vê-lo com outro rosto e com roupas que reluziam de tão brancas. Era uma antecipação do que seria o Senhor Jesus ressuscitado, depois que ele fizesse sua passagem pela morte de cruz. E é exatamente sobre esta passagem, o êxodo, que Jesus conversa com Moisés e Elias, representantes da lei e dos profetas.

Rezar é conversar com Deus, apresentar-lhe humildemente nossa vida e dar a Deus tempo e espaço para que ele nos fale. A oração que Jesus nos ensina é a oração que transfigura. Não porque nos tira do mundo, mas porque, em meio aos problemas da vida, nos permite encontrar em Deus algo de sua própria glória. Transfigura porque, ao mesmo tempo que nos projeta para uma realidade nova, nos encoraja a seguir a mesma missão de Jesus e a continuar acreditando no poder das relações fraternas.

Não tem sentido, portanto, a proposta de Pedro de armar três tendas e ficar na comodidade. Jesus ainda tinha uma missão a cumprir, e os discípulos também. Rezar é como “recarregar as baterias”, para voltar fortalecidos ao compromisso do dia a dia. E como necessitamos dessa força, encontrada na oração...

Temos um Deus que mostra sua glória no Filho ressuscitado. Que mostra sua glória na vida humana vivida com dignidade, ética, respeito e justiça. O mestre, transfigurado em oração, continua a alimentar-nos e encorajar nossa missão. Continua a recordar-nos o valor fundamental da oração. Uma vida orante que leva à ação depende somente de nós. Mesmo que por vezes durmamos, acordemos a tempo de experimentar a glória de Deus em nossa própria vida.



Fonte: http://www.paulus.com.br
Vídeo: Brasil Migrante - Youtube

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Audi A1


Audi A1

A Audi divulgou oficialmente as primeiras imagens e informações do novo compacto Audi A1. Com 3,95 m de comprimento, 1,74 m de largura e 1,42 m de altura, com entre-eixos de 2,47 m, o A1 foi elaborado na plataforma do PQ25, a mesma do novo Polo.

Para impulsionar o carrinho que tem como foco o sucesso dos compactos Smart, Mini Cooper, Citroën DS3 e Fiat 500, estarão disponíveis cinco opções de motores, sendo duas a gasolina e três a diesel. Todos eles usam turbina e injeção direta de combustível. O leque de potência dos diesel começa em 74 cv e termina em 104 cv. Já os movidos a gasolina iniciam em 85 cv e terminam em 122 cv.

A versão topo é equipada com o câmbio automatizado S-Tronic de sete marchas. Segundo a Audi, o A1 nesta configuração acelera de 0 a 100 km/h em 9,1s e atinge a máxima de 200 km/h. Segundo especulações, o A1 deve custar €17 mil, algo em torno de R$ 44 mil pela cotação atual.

Veja o Carro:



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O mundo digital


Manual dos Gadgets

Tablets, smartphones, e-readers. Veja quais são os prós e contras desses e de outros aparelhos.

André Cardozo

Em meados dos anos 1980, quem quisesse gastar o salário em equipamentos de informática não tinha muitas opções. A escolha era basicamente entre um PC de mesa bege ou preto.

Mas em 30 anos muita coisa muda e na área de tecnologia essas transformações foram radicais. O PC encolheu e virou notebook, e depois netbook. Os celulares se sofisticaram e viraram smartphones. Surgiram também os e-readers e os tablets. Mas será que todo mundo precisa ter esse monte de gadgets? Confira a seguir os prós e contras de cada um.

Celulares


A favor: preço baixo e, em modelos intermediários, recursos como câmera, TV digital e tocador de MP3.

Contra: falta de recursos mais avançados, como programas mais sofisticados de agenda, consulta de e-mail e navegação na web.

Dica de compra: ao escolher um celular, vale a pena pensar em como o aparelho será usado. Alguns modelos são focados em SMS e trazem teclados completos embutidos. Outros se destacam por sintonizar TV digital ou ter câmeras um pouco melhores e mais recursos para ouvir música. Os mais básicos costumam trazer apenas rádio FM como recurso interessante.

Smartphones


A favor: funcionam como pequenos computadores de bolso. Navegam na web com competência, trazem câmeras robustas para tirar fotos e vídeos e podem ganhar novas funções com a aquisição de programas adicionais.

Contra: duração de bateria costuma ser pequena, exigindo recarregamento praticamente diário quando o aparelho é usado mais intensamente.

Dica de compra: ao comprar um smartphone preste atenção também ao plano de dados contratado. De modo geral, 100 MB por mês são suficientes para baixar e-mails e navegar moderadamente na web. Quem quiser acessar muitos sites com vídeo ou usar serviços mais sofisticados deve optar por um plano com acesso ilimitado.

E-readers


A favor: a tecnologia de tinta eletrônica (E-Ink) usada na maioria dos e-readers é excelente para ler livros e não cansa a vista. Os e-readers também costumam ter boa duração de bateria, geralmente até 10 dias.

Contra: e-readers servem para ler livros, e só. A falta de recursos extras pode obrigar o usuário a carregar outro equipamento em viagens. Livros técnicos e revistas não se adaptam muito bem à tela de tinta eletrônica, que não mostra imagens coloridas.

Dica de compra: os e-readers mais baratos exigem o computador como intermediário para aquisição de livros, gratuitos ou pagos. É necessário conectar o e-reader na porta USB para transferir os livros do PC para o aparelho. Alguns modelos mais sofisticados contam com recurso Wi-Fi, que permite fazer essa transferência sem o uso de fios. Mas o mais prático mesmo é o Kindle, e-reader da Amazon. Ele conta com uma conexão 3G, que permite comprar e receber os livros no próprio aparelho.

Tablets


A favor: leves, podem substituir notebooks e netbooks com competência para ver filmes, ouvir músicas e navegar na web. São úteis principalmente para quem passa muito tempo em aeroportos

Contra: como não possuem teclado físico (apenas virtual, na tela touchscreen), não são a alternativa mais adequada para atividades que exigem muita digitação. No Brasil o uso em transporte público pode ser um problema, principalmente nas grandes capitais, por questão de segurança. Carregar um desses em um ônibus coletivo pode ser um baita chamariz para criminosos.

Dica de compra: ainda é cedo para avaliar características técnicas, mas é certo que os tablets serão completamente dependentes da internet. Por isso, ao comprar um, o consumidor deve ficar de olho nos planos de dados 3G oferecido pelas operadoras.

Netbooks


A favor: leves e pequenos, eles cabem em mochilas e não chamam atenção na rua. Um netbook é uma boa opção principalmente para acessar a web e mandar e-mails de qualquer lugar.

Contra: não têm poder de processamento para rodar programas mais “pesados”, como jogos e programas gráficos.

Dica de compra: alguns netbooks vêm com modems 3G, que permitem acessar a internet sem a necessidade de estar em uma área com cobertura sem fio Wi-Fi. Em alguns modelos, o modem 3G é desbloqueado, permitindo escolher livremente a operadora que fornecerá o plano de dados.

Notebooks


A favor: mesmo modelos mais simples substituem os computadores de mesa com eficiência em tarefas como navegação na web e edição de documentos de texto e planilhas.

Contra: notebooks muito poderosos costumam ser também muito caros. Por isso, se houver necessidade de um equipamento muito poderoso, pode ser mais viável escolher um computador de mesa.

Dica de compra: notebooks mais modernos podem servir também como tocadores de Blu-ray quando conectados a uma TV. Para isso, é necessário que o modelo tenha um leitor desse padrão e também uma saída do padrão HDMI.

Desktops


A favor: podem oferecer muito poder de processamento e custo razoável quando comparados a notebooks.

Contra: desktops convencionais ocupam muito espaço. Já os modelos tudo-em-um dificultam a troca de peças, pois o gabinete é menor e não há espaço para uma placa de vídeo maior ou um segundo disco rígido, por exemplo.

Dica de compra: a compra de um desktop é mais interessante quando se escolhe um modelo com configuração mais poderosa. Nesse caso, o desktop leva uma vantagem grande sobre o notebook na relação entre custo e benefício. Modelos tudo-em-um são mais estilosos, mas costumam ser mais caros e menos potentes do que PCs convencionais.

Fonte: http://www.tecnologia.ig.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Campanha ligando tabagismo a ato sexual escandaliza a França


Campanha ligando tabagismo a ato sexual escandaliza a França

Uma nova campanha contra o fumo, comparando o tabagismo a um ato sexual forçado vem causando polêmica na França: o governo quer proibir, uma associação de famílias apresentou queixa, enquanto que um fabricante se insurge contra a comparação de fumantes a pedófilos.

A imagem causa impacto: ajoelhados, na altura da cintura de um homem de terno, adolescentes, com o cigarro à boca, eleva um olhar submisso. Do adulto, vê-se a fivela do cinto e a mão imponente pousada sobre a cabeça da jovem. A publicidade termina com a legenda: "Fumar é ser escravo do tabaco".

A Associação dos Direitos dos Não-Fumantes (DNF), que lançou a campanha, assume o visual chocante, simbolizando "a submissão".

A secretária de Estado francesa da Família, Nadine Morano, denunciou uma "sugestão intolerável" e anunciou que ia pedir a proibição desta campanha, "com a alegação de ultraje ao pudor".

"Há outros meios para explicar aos jovens que o cigarro nos torna dependentes, num momento no qual lutamos contra a pornografia e a pedofilia", declarou.

Ofendidas, associações feministas também exigem o fim da campanha.

A associação Famílias da França apresentou queixa a um júri de deontologia publicitária, que tem o poder, em caso de não seguimento de regras profissionais, de pedir a cessação imediata da difusão da campanha.

A associação considera que a imagem, "ambígua", deixa pensar "que se assiste a uma felação" e torna a mensagem incompreensível.

Por sua vez, um porta-voz da filial francesa da British American Tobacco lamentou que um fumante "possa ser assimilado a um estuprador ou a um pedófilo", lembrando que o fumo é um produto vendido legalmente, sob monopólio do Estado.

Para sua defesa, a associação DNF, que milita há 50 anos pelos direitos dos não-fumantes, disse querer "reagir à indiferença exasperante dos jovens ao discurso contra o fumo" e "romper com as campanhas preventivas de tom mais morno".

Fonte: Agência AFP, http://www.jbonline.terra.com.br

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Belezas Adormecidas: Recém-nascidos na Terra dos Sonhos


Recém-nascidos 'posam' em novo livro de irmãs fotógrafas

Duas irmãs fotógrafas americanas estão lançando um livro com imagens de bebês recém-nascidos fazendo 'poses'.



O livro de Tracy Raver e Kelley Ryden, chamado Sleeping Beauties: Newborns in Dreamland ("Belezas Adormecidas: Recém-nascidos na Terra dos Sonhos", em tradução livre), apresenta fotos de bebês de 5 a 10 dias de vida, fase em que estão mais "flexíveis" para ficar em poses.



A fotógrafa canadense Stephanie Robin também participou do projeto. O fato de ela ser fisioterapeuta ajudou muito às irmãs na hora de posicionar os bebês.



As irmãs explicam que sempre buscam colocá-los em posições naturais, encolhidos, como se ainda estivessem no útero de suas mães, e geralmente dormindo.



"Os recém-nascidos são naturalmente muito dorminhocos, e nós ainda pedimos às suas mães que encham as barrigas deles antes de os trazerem ao estúdio", contam.



A dupla de fotógrafas trabalha em um estúdio em Nebraska, nos Estados Unidos. Os pais que quiserem que seus filhos sejam fotografados nos primeiros dias de vida pelas irmãs terão de desembolsar US$ 1,7 mil (cerca de R$ 3 mil).


O livro será lançado em abril.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cuide da sua coluna


Se você nunca se preocupou com a saúde das suas costas, adotando posturas erradas e movimentos inadequados, saiba que essas são as principais causas da dor nas costas. Com o passar do tempo, vai ocorrendo um desgaste das articulações da coluna, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais (hérnia de disco) e à osteofitose (bico de papagaio).

Em um grande número de casos de dor nas costas, não se chega a um diagnóstico claro. Geralmente, no decorrer do tempo, vários fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor: condicionamento físico deficiente, má postura, mecânica anormal dos movimentos, pequenos traumas, esforço repetitivo, etc..

Várias estruturas da coluna podem causar dor, incluindo os ligamentos que conectam as vértebras, fibras externas do disco intervertebral, músculos, vasos sanguíneos e raízes nervosas.

Prevenção

A adoção de posturas adequadas tanto ao sentar, repousar ou nas atividades do cotidiano são importantes para manter a integridade das estruturas da coluna vertebral.

Exercícios leves de alongamento e condicionamento são importantes para manter a flexibilidade e condicionamento físico, prevenindo a dor nas costas.

A natação, hidroginástica ou simplesmente caminhar são atividades físicas que movimentam o corpo globalmente e são as atividades mais indicadas para serem exercitadas.











Fonte:http://www.birafitness.com
Vídeo:http://www.tvig.ig.com.br

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (4, 1-13)



Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (4, 1-13)

Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. Jesus respondeu: “A escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”. O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”. Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás’”.

Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado! ’ E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”. Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

Comentário

As tentações nossas de cada dia

Pe. Nilo Luza, ssp

Quem nunca foi tentado ao longo da vida? Até Jesus foi tentado; quem somos nós para não sê-lo? Entre nós e Jesus, porém, há grande diferença: ele soube vencer as tentações e não se deixou levar pelo diabo, ao passo que nós com dificuldade conseguimos vitórias sobre as provações e, com frequência, a elas sucumbimos.

As três tentações apresentadas no evangelho são apenas simbólicas, englobam as seduções que Jesus enfrentou ao longo da vida. Vejamos o que poderiam significar.

Primeira tentação: dispor dos bens para o próprio prazer. O diabo pede que Jesus mude as pedras em pão; outros desejam transformá-las em ouro... Os bens básicos da vida – alimentação, saúde, moradia, educação – devem estar disponíveis para todos e servir para a promoção humana. Isso, porém, não se dá num passe de mágica; exige empenho de toda a sociedade e desprendimento de cada um. Nossa relação com a natureza não deve se basear na ganância e na depredação, mas no respeito, para que continue suprindo as necessidades básicas da pessoa.

Segunda tentação: querer manipular o próximo. Prostrar-se diante do outro é submeter-se a ele. O espírito de dominação é muito forte dentro de nós. Nossa posição social ou nosso poder podem nos levar a nos impor sobre os outros. Quando nos curvamos diante das riquezas, tornamo-nos insensíveis aos irmãos e, quando nos submetemos aos outros, tornamo-nos escravos deles.

Terceira tentação: tornar Deus um joguete nas mãos do homem. Não podemos manipular a Deus segundo nossos caprichos, pô-lo à prova como fez o diabo. Diante das dificuldades, muitas vezes pedimos que prove sua existência com algum milagre em nosso favor. A exemplo de Jesus, não devemos exigir provas do amor de Deus para conosco. Não podemos sentir sua presença somente nos momentos favoráveis.

Fortalecidos pela palavra de Deus, a exemplo de Jesus, temos condições de vencer as falsas seduções que nos põem à prova diariamente.

Fonte: http://www.paulus.com.br

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tanque cheio de watts


Tanque cheio de watts

Karen E. Lange

Os carros elétricos serão tão limpos quanto a geração de energia.

O Brasil e o mundo se preparam para a era dos carros elétricos. Mas eles vão exigir nova infraestrutura de postos - nos quais seja possível recarregar energia elétrica, e não mais gasolina ou álcool. No futuro, quase todos os carros vão ser movidos a eletricidade de fontes solares, eólicas ou hidráulicas. Os veículos elétricos vão se deslocar em silêncio e sem escapamento. As importações de petróleo e as emissões de gases vão diminuir, assim como as névoas de poluição. Pelo menos é o que muita gente espera. Mas antes será preciso resolver problemas práticos. Por exemplo, onde é que esses carros vão se reabastecer?

No Brasil, há veículos elétricos da Fiat rodando em Itaipu, e São Paulo pode ser a primeira cidade a receber a novidade em escala. No mundo todo, entre 2010 e 2012, a indústria automobilística pretende colocar no mercado dezenas de modelos com baterias recarregáveis. Veículos híbridos, que contam com um motor a gasolina que começa a funcionar depois de 65 quilômetros rodados, terão de passar até oito horas sendo recarregados se plugados a uma tomada comum de 120 volts. Alguns modelos 100% elétricos, cujas baterias maiores permitem autonomia de 160 a 320 quilômetros, precisarão de dez a 12 horas para recarregar. As residências com circuitos de 220 volts reduziriam pela metade o tempo de tal tarefa - que poderia ser feita à noite, quando as tarifas são mais baixas. Mesmo assim, para que as pessoas adotem carros elétricos, é preciso que haja uma rede de postos acessível aos cidadãos que precisam recarregar o carro nas idas e vindas ao trabalho e aos que fazem viagens longas. "Não há como montar uma infraestrutura se não houver carros", diz o americano Art James, do Departamento de Transportes do Oregon. "Por outro lado, ninguém fabricará os carros se não houver uma infraestrutura."

Essa rede já começa a surgir mundo afora, sobretudo onde há empenho dos governos.

Em Israel, por exemplo, um país no qual a gasolina é cara e as distâncias são pequenas, a empresa Better Place instalou mais de mil postos - no próximo ano, ela pretende construir uma malha semelhante em San Francisco, na Califórnia. No esquema da Better Place, a empresa é dona das baterias de lítio-íon dos carros dos clientes. Esses clientes pagam uma taxa de recarga, mesmo quando o fazem em casa. Isso reduz em um terço ou mais o custo inicial do veículo, mas os clientes têm de comprar automóveis de fabricantes que aceitem usar as baterias da Better Place; até agora apenas a Renault-Nissan se dispôs a isso. No caso de viagens longas por estradas, a Better Place tem planos de construir postos de troca com robôs, que em poucos minutos substituiriam as baterias gastas por outras carregadas.

Outra possibilidade é o futuro como hoje, com os motoristas de vários tipos de carro utilizando diferentes postos. A Coulomb Technologies afirma que poderia instalar postos de recarga de alta velocidade, com sistemas de 440 volts, nos quais os viajantes se reabasteceriam em 20 minutos.

A escala dessa transição é assustadora, e vai exigir o envolvimento de governos e da indústria. Mas também são assustadores o preço elevado da gasolina e o aquecimento global. Segundo Art James, "tudo isso vai acontecer bem mais rápido do que se imagina".

Fonte: National Geographic e http://www.controversia.com.br

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Maranhão

De São Luís aos Lençóis Maranhenses


São Luís tem história e charme, mas são as dunas de Lençóis que conquistam os turistas.

Caminhar na orla e frequentar os bares, na praia ou na lagoa, são dois dos programas prediletos de quem mora em São Luís. Visite ainda o Centro Histórico, cheio de igrejas, museus, vielas e casarões com fachadas forradas de azulejos portugueses. O ideal é ficar apenas dois dias em São Luís antes de seguir para as dunas de Lençóis. Geradas pelos ventos que sopram do mar, as formações de areia são impressionantes. Para chegar às lagoas Bonita e Azul, é preciso atravessar o rio Preguiças e percorrer estradas de areia.

Melhor caminho



Deixando São Luís pela BR-153, são 36 km duplicados. Depois de 27 km de pista simples, chega-se a Bacabeira, onde há o acesso para Barreirinha; siga pela MA-402.

Melhor época



Vá de maio a agosto, quando as lagoas estão cheias.

Fonte: http://www.viajeaqui.abril.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A nova versão "We Are the World" Haiti


Cantores, rappers e atores famosos deixaram seus egos de lado para gravarem uma nova versão de "We Are the World", em benefício das vítimas do terremoto no Haiti, 25 anos depois dessa canção servir para alertar o mundo sobre a fome na África.

Nenhum dos participantes originais da gravação foi chamado para a nova versão, mas o estúdio em Hollywood foi o mesmo, assim como a direção artística do maestro Quincy Jones e de Lionel Richie, um dos autores da música.

Ao todo, mais de 70 astros emprestaram suas vozes a gravação, e todos pareciam mutuamente encantados.

Fonte: Reuters

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O Frevo

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O Frevo


O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.

Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.

A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.

Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

Origem da palavra


A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.

Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo.

Tipos de frevo

Na década de 30, surge a divisão do frevo em três tipos:

• Frevo de rua
• Frevo canção
• Frevo de bloco

O Carnaval Pernambucano


Os festejos carnavalescos foram trazidos pelos portugueses com o nome de entrudo. Era uma brincadeira violenta, onde os foliões lançavam farinha, tinturas e até água suja. Foi proibida oficialmente e aos poucos as batalhas passaram a usar confete e serpentina.

No século XIX, surgem o frevo e o passo, dando ao carnaval de Pernambuco uma identidade única no Brasil. A partir de então, operários urbanos organizaram as primeiras agremiações nos bairros populares.

No início, muitas corporações mantiveram identidade profissional: os caiadores desfilavam juntos, assim como os lenhadores. Mas, com o tempo, foram sendo criados clubes mais abertos, com nomes engraçados: Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente, Toureiros de Santo Antonio.

Ao lado dos maracatus, dos ursos, dos caboclinhos, das escolas de samba, estes clubes, troças e blocos, unindo as influências européias, africanas e indígenas, transformaram o carnaval de Pernambuco no maior caldeirão cultural do Brasil.

Fontes: http://pt.wikipedia.org e http://www.pousadapeter.com.br

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...



O Trio elétrico

Trio elétrico designa no Brasil um caminhão equipado com aparelhagem sonora, criando uma espécie de palco ambulante onde os artistas se apresentam. Uma invenção baiana que criada especificamente para o Carnaval da Bahia, tornou-se presença garantida em carnavais de outros Estados e fora de época inclusive em outros paises.

Histórico


As origens do trio elétrico remontam à "dupla elétrica", formada por Adolfo Antônio Nascimento - o Dodô - e Osmar Álvares de Macêdo - Osmar - que resolveram restaurar um velho Ford Bigode 1929, guardado numa garagem. No Carnaval do mesmo ano, saiu às ruas tocando seus "paus elétricos" em cima do carro e com o som ampliado por alto-falantes. A apresentação aconteceu às cinco horas da tarde do domingo de Carnaval, arrastando uma multidão pelas ruas do centro da cidade.


O nome "trio elétrico" surgiu em 1951, quando, pela primeira vez, apresentou-se no Carnaval um conjunto de três instrumentistas. A "dupla elétrica" convidou o amigo e músico - arquiteto Temístocles Aragão para integrar o trio e tocar nas ruas de Salvador numa picape Chrysler em cujas laterais se liam em duas placas: "O trio elétrico". Osmar tocava a famosa "guitarra baiana", de som agudo; Dodô era responsável pelo "violão-pau-elétrico", de som grave, e Aragão, pelo "triolim", como era conhecido o violão tenor, de som médio. Estava formado o trio musical.

Ao longo das décadas sucessivas em que o trio saía nas ruas das cidades baianas, foi evoluindo cada vez mais.

Também invenção baiana, as micaretas trataram de ampliar a utilização deste equipamento, havendo hoje na Bahia uma verdadeira indústria para a confecção, manutenção, comércio e aluguel dos trios.

É, ainda, importante veículo para lançamento de novos artistas.

No ano de 1983, um trio elétrico construído na Itália foi inaugurado na Pizza Navona diante de 80 mil pessoas embaladas ao som da banda de Armandinho, Dodô e Osmar trieletrizado o "Império Romano", sendo esta a primeira vez que um trio elétrico tocou fora do Brasil.

No ano de 1985, convidados pelos estudantes da Universidade de Toulouse, na França, a banda Armandinho, Dodô e Osmar mais uma vez foi à Europa para fazer a festa do carnaval para mais de 100 mil pessoas na cidade de Toulouse.

Ele é comum sua presença em Nova York, em Portugal e Espanha, como marco da cultura brasileira, festeira e musical.

Trio elétrico nos dias atuais


No início do século XXI os trios elétricos são grandes caminhões, onde no lugar que ficaria o contêiner, se encontra uma grande e potente caixa de som, um bar (normalmente para os integrantes de blocos, que são separados por cordas dos demais) e um palanque na parte superior onde fica o cantor ou banda assim como alguns integrantes do bloco.

O trio elétrico é um grande atrativo e o objeto principal do carnaval de Salvador, tendo sua fama no mundo todo.

Na década de 70, Caetano Veloso profetizava, do alto do carro alegórico:

"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu"


Fonte: http://pt.wikipedia.org