Camisas que queimaram o filme
Patrocínio estranho, design berrante, cor do rival…
Alguns dos maiores clubes brasileiros já perpetuaram vexames em seus uniformes que as torcidas gostariam de esquecer:
1) SHOW SEM MILHÃO
Vasco da Gama 2001 De pirraça com a Rede Globo, o ditador Vascaíno Eurico Miranda mandou pôr o logotipo do SBT na camisa da final da Copa João Havelange. Nem avisou a emissora de Silvio Santos: botou de graça, apesar de o espaço valer US$ 1 milhão. O SBT reclamou por uso indevido da marca.
2) BISCOITO VISTOSO
Grêmio 1996 Negresco não era o patrocinador, mas foi o apelido que esta camisa ganhou. Porque, para a galera do tricolor gaúcho, o pano tinha ficado igual à embalagem de biscoitos de chocolate recheados. Foi usada em poucos jogos e logo foi para o fundo do baú.
3) ZICA
Flamengo 1995 A camisa em quatro partes foi a primeira do Fla. Foi aposentada porque diziam que dava azar. Mas, em 1995, o clube a ressuscitou para escalar o "melhor ataque do mundo" (Romário, Sávio e Edmundo). Saldo: nenhuma vitória em nove jogos. E o design zicado foi arquivado.
4) GALO AZUL
Atlético Mineiro 1999 Algum dirigente daltônico permitiu que o Atlético usasse o azul do eterno inimigo Cruzeiro. E em uma final! A torcida gelou quando viu a cor proibida no logotipo "31" da empresa Telemar. Só podia dar errado: o Galo perdeu para o América no primeiro jogo decisivo do estadual.
5) CHUVEIRINHO
Corinthians 1984 Nos primórdios do patrocínio em camisas, o Timão ostentou um exótico chuveiro cinzento no peito dos jogadores. Era propaganda das duchas Corona. Craque daquele time, Biro-Biro recorda hoje: "A diretoria falou que a gente ia ganhar um cachê, então estava tudo bem".
6) CHARADA
São Paulo 1997 O vilão Charada, inimigo do Batman, usa um ponto de interrogação na roupa. O Tricolor extrapolou: no Brasileiro de 1997, ostentou três interrogações na enigmática mensagem "Bom... ???". Era para criar suspense antes da confirmação da Bombril como patrocinadora.
7) MUAMBA
Palmeiras 1986 No Paulista de 1986, o Verdão estampou o nome da Galeria Pagé, prédio do centro velho paulistano, notório por ser ponto de venda de mercadorias piratas ou contrabandeadas. Pior: o clube recebia meros US$ 5 mil por jogo para exibir essa marca de reputação suspeita.
1) SHOW SEM MILHÃO
Vasco da Gama 2001 De pirraça com a Rede Globo, o ditador Vascaíno Eurico Miranda mandou pôr o logotipo do SBT na camisa da final da Copa João Havelange. Nem avisou a emissora de Silvio Santos: botou de graça, apesar de o espaço valer US$ 1 milhão. O SBT reclamou por uso indevido da marca.
2) BISCOITO VISTOSO
Grêmio 1996 Negresco não era o patrocinador, mas foi o apelido que esta camisa ganhou. Porque, para a galera do tricolor gaúcho, o pano tinha ficado igual à embalagem de biscoitos de chocolate recheados. Foi usada em poucos jogos e logo foi para o fundo do baú.
3) ZICA
Flamengo 1995 A camisa em quatro partes foi a primeira do Fla. Foi aposentada porque diziam que dava azar. Mas, em 1995, o clube a ressuscitou para escalar o "melhor ataque do mundo" (Romário, Sávio e Edmundo). Saldo: nenhuma vitória em nove jogos. E o design zicado foi arquivado.
4) GALO AZUL
Atlético Mineiro 1999 Algum dirigente daltônico permitiu que o Atlético usasse o azul do eterno inimigo Cruzeiro. E em uma final! A torcida gelou quando viu a cor proibida no logotipo "31" da empresa Telemar. Só podia dar errado: o Galo perdeu para o América no primeiro jogo decisivo do estadual.
5) CHUVEIRINHO
Corinthians 1984 Nos primórdios do patrocínio em camisas, o Timão ostentou um exótico chuveiro cinzento no peito dos jogadores. Era propaganda das duchas Corona. Craque daquele time, Biro-Biro recorda hoje: "A diretoria falou que a gente ia ganhar um cachê, então estava tudo bem".
6) CHARADA
São Paulo 1997 O vilão Charada, inimigo do Batman, usa um ponto de interrogação na roupa. O Tricolor extrapolou: no Brasileiro de 1997, ostentou três interrogações na enigmática mensagem "Bom... ???". Era para criar suspense antes da confirmação da Bombril como patrocinadora.
7) MUAMBA
Palmeiras 1986 No Paulista de 1986, o Verdão estampou o nome da Galeria Pagé, prédio do centro velho paulistano, notório por ser ponto de venda de mercadorias piratas ou contrabandeadas. Pior: o clube recebia meros US$ 5 mil por jogo para exibir essa marca de reputação suspeita.
Enciclopédia de mantos sagrados
Tanto estas peças estranhas como as clássicas e vencedoras estão catalogadas no livro A História das Camisas dos 12 Maiores Times do Brasil, de Rodolfo Rodrigues e Paulo Villena Gini (Panda Books). Há desenhos de tudo que os grandes paulistas, cariocas, mineiros e gaúchos vestiram desde o início do século 20 até os mantos entupidos de patrocínios da atualidade.
Fonte: http://www.vip.abril.com.br - Edição 298 – Janeiro
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