Segundo a Microsoft, a tecnologia será mais invisível, apesar de mais presente. As telas estarão em janelas e mesas. Uma nova técnica pode tornar o que foi visto no filme 'Minority Report' realidade.
Em um futuro próximo, tudo estará ao alcance de poucos toques e as telas estarão em toda parte. O computador deve ser levado a tira colo e a tela não será mais necessária.
Embarque imediato para o futuro. Na passagem aérea eletrônica, cabem todas as informações: horário e número do voo, hora estimada da chegada e o terminal de desembarque no aeroporto.
"A tecnologia vai ser cada vez mais invisível, apesar de ela estar mais presente", prevê Paulo Iudicibus, diretor de novas tecnologias da Microsoft.
As telas estarão em toda parte. Nas janelas, nas mesas dos escritórios. Mas, quem quiser continuar usando o computador parecido com o que temos hoje, um modelo poderá ser levado a tiracolo: enrolado no ombro. Esse computador vai funcionar com toques diretos na tela. O criador da novidade é o designer alemão Eugêni Orkín. Pela internet, ele conta que, daqui a dois ou três anos, essa tecnologia flexível já estará no mercado.
Os telefones celulares também vão ficar mais inteligentes. Vão nos ajudar até a sair de uma saia justa. Por exemplo, se você encontrar um amigo, mas não se lembrar do nome dele, fique tranquilo. O celular resolverá o seu problema. O aparelho reconhece a imagem e imediatamente traz todas as informações sobre aquela pessoa.
Daqui a dez anos, quando essa e outras tecnologias estiverem prontas e popularizadas, em uma sala de aula o lápis será a ponta do dedo. O desenho ganha vida, vira animação. Se alguém fala inglês a tela traduz e transcreve tudo para outras línguas.
Os televisores serão grandes, projetando em tamanho natural, dando a impressão de ser separado somente por um vidro. "A televisão tem softwares por trás que permitem entender a voz e fazer traduções simultâneas", explica o Iudicibus.
Tudo isso não é ficção-científica. São pesquisas já avançadas ou protótipos que já existem, ou simplesmente a mistura de tecnologias que já existem.
Há pouco tempo atrás, as aulas eram dadas em lousas. Se o professor errasse o que estava escrevendo, precisava de um apagador para apagar, e aí, começar tudo de novo. Hoje, a tela é sensível ao toque, e em uma aula de ciência, por exemplo, é possível conseguir ver o coração e o pulmão bem de perto e, ainda por cima, de todos os ângulos. Fica muito mais interessante. E segundo os especialistas, em um futuro nem tão distante, nem a tela será mais necessária, porque toda tecnologia estará nos nossos gestos.
No filme de ficção científica "Minority report - A nova lei", o policial vivido por Tom Cruise usa uma espécie de luva para acessar informações no computador. Ele nem precisa encostar na tela. Os gestos do policial comandam a máquina.
Um pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, se inspirou na ideia. Criou uma tecnologia chamada de "sexto sentido", que já está disponível. Ela transforma qualquer superfície em tela de computador. O equipamento é composto por um projetor e uma câmera que o usuário carrega no pescoço, conectados a um computador de bolso com acesso à internet. Eles interpretam os gestos dos sensores do usuário, que são dedais coloridos.
Para tirar uma foto, basta enquadrar a paisagem. Depois, com os dedos, os arquivos são, digamos, "arremessados" na tela. E mais: ao comprar um livro, por exemplo, você pode projetar nele críticas e comentários sobre a obra. A folha do jornal vai exibir vídeos. E se não há uma superfície disponível? Neste caso, o próprio corpo pode servir de tela, até para telefonar. A tecnologia reconhece e envia os comandos projetados na pele. E a roupa mostra informações sobre as pessoas. Tudo muito simples de se usar.
"O computador, depois do mouse e do teclado, vai ser capaz de nos entender. Ele vai entender gestos, voz e toques. Isso é uma grande tendência que simplifica muito o uso da tecnologia", conta Paulo Iudicibus.
Enquanto esse futuro não chega, objetos do dia a dia já vão mostrando os novos caminhos da tecnologia. Nos Estados Unidos, o telefone celular é agora um instrumento musical. A caixa de som fica no pulso dos músicos. Os sons podem ser experimentais, muito eletrônicos. Ou mais convencionais, como piano e bateria.
"No futuro próximo, a gente pode imaginar um mundo sem barreiras geográficas, sem barreiras de língua, sem barreiras culturais, até aproximando as pessoas, fazendo com que elas tenham uma vida mais produtiva e uma vida melhor sob o ponto de vista pessoal. A gente vai ter mais tempo para nos dedicar à vida pessoal, também por conta dessas tecnologias", prevê Paulo Iudicibus.
Então, que venha logo esse admirável mundo novo.
Em um futuro próximo, tudo estará ao alcance de poucos toques e as telas estarão em toda parte. O computador deve ser levado a tira colo e a tela não será mais necessária.
Embarque imediato para o futuro. Na passagem aérea eletrônica, cabem todas as informações: horário e número do voo, hora estimada da chegada e o terminal de desembarque no aeroporto.
"A tecnologia vai ser cada vez mais invisível, apesar de ela estar mais presente", prevê Paulo Iudicibus, diretor de novas tecnologias da Microsoft.
As telas estarão em toda parte. Nas janelas, nas mesas dos escritórios. Mas, quem quiser continuar usando o computador parecido com o que temos hoje, um modelo poderá ser levado a tiracolo: enrolado no ombro. Esse computador vai funcionar com toques diretos na tela. O criador da novidade é o designer alemão Eugêni Orkín. Pela internet, ele conta que, daqui a dois ou três anos, essa tecnologia flexível já estará no mercado.
Os telefones celulares também vão ficar mais inteligentes. Vão nos ajudar até a sair de uma saia justa. Por exemplo, se você encontrar um amigo, mas não se lembrar do nome dele, fique tranquilo. O celular resolverá o seu problema. O aparelho reconhece a imagem e imediatamente traz todas as informações sobre aquela pessoa.
Daqui a dez anos, quando essa e outras tecnologias estiverem prontas e popularizadas, em uma sala de aula o lápis será a ponta do dedo. O desenho ganha vida, vira animação. Se alguém fala inglês a tela traduz e transcreve tudo para outras línguas.
Os televisores serão grandes, projetando em tamanho natural, dando a impressão de ser separado somente por um vidro. "A televisão tem softwares por trás que permitem entender a voz e fazer traduções simultâneas", explica o Iudicibus.
Tudo isso não é ficção-científica. São pesquisas já avançadas ou protótipos que já existem, ou simplesmente a mistura de tecnologias que já existem.
Há pouco tempo atrás, as aulas eram dadas em lousas. Se o professor errasse o que estava escrevendo, precisava de um apagador para apagar, e aí, começar tudo de novo. Hoje, a tela é sensível ao toque, e em uma aula de ciência, por exemplo, é possível conseguir ver o coração e o pulmão bem de perto e, ainda por cima, de todos os ângulos. Fica muito mais interessante. E segundo os especialistas, em um futuro nem tão distante, nem a tela será mais necessária, porque toda tecnologia estará nos nossos gestos.
No filme de ficção científica "Minority report - A nova lei", o policial vivido por Tom Cruise usa uma espécie de luva para acessar informações no computador. Ele nem precisa encostar na tela. Os gestos do policial comandam a máquina.
Um pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, se inspirou na ideia. Criou uma tecnologia chamada de "sexto sentido", que já está disponível. Ela transforma qualquer superfície em tela de computador. O equipamento é composto por um projetor e uma câmera que o usuário carrega no pescoço, conectados a um computador de bolso com acesso à internet. Eles interpretam os gestos dos sensores do usuário, que são dedais coloridos.
Para tirar uma foto, basta enquadrar a paisagem. Depois, com os dedos, os arquivos são, digamos, "arremessados" na tela. E mais: ao comprar um livro, por exemplo, você pode projetar nele críticas e comentários sobre a obra. A folha do jornal vai exibir vídeos. E se não há uma superfície disponível? Neste caso, o próprio corpo pode servir de tela, até para telefonar. A tecnologia reconhece e envia os comandos projetados na pele. E a roupa mostra informações sobre as pessoas. Tudo muito simples de se usar.
"O computador, depois do mouse e do teclado, vai ser capaz de nos entender. Ele vai entender gestos, voz e toques. Isso é uma grande tendência que simplifica muito o uso da tecnologia", conta Paulo Iudicibus.
Enquanto esse futuro não chega, objetos do dia a dia já vão mostrando os novos caminhos da tecnologia. Nos Estados Unidos, o telefone celular é agora um instrumento musical. A caixa de som fica no pulso dos músicos. Os sons podem ser experimentais, muito eletrônicos. Ou mais convencionais, como piano e bateria.
"No futuro próximo, a gente pode imaginar um mundo sem barreiras geográficas, sem barreiras de língua, sem barreiras culturais, até aproximando as pessoas, fazendo com que elas tenham uma vida mais produtiva e uma vida melhor sob o ponto de vista pessoal. A gente vai ter mais tempo para nos dedicar à vida pessoal, também por conta dessas tecnologias", prevê Paulo Iudicibus.
Então, que venha logo esse admirável mundo novo.
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